/Chucri Zaidan

Há 25 anos, os arredores da Avenida Chucri Zaidan e da Marginal Pinheiros eram marcados por amplos quarteirões deteriorados, desabitados e isolados de seu entorno, herança do passado industrial do bairro.

O processo de transformação de uma área que ocupa em torno de 200mil m² começou em 1999, com o projeto corporativo Rochaverá. Próximo à estação de trem e shopping Morumbi, em São Paulo, o “masterplan” foi se formando em etapas, conforme grandes incorporadoras e construtoras atuaram na região.

A oportunidade de trabalhar com grandes terrenos não é frequente, por outro lado, quando esta chance aparece, existe a possibilidade de explorar o potencial urbano de valorização da comunidade e da sustentabilidade na implantação. O complexo abriga um hotel cinco estrelas com gerenciadora internacional, restaurantes, lojas, salas comerciais, o Shopping Parque da Cidade, com 4 torres corporativas que delimitam o parque linear “Parque da Cidade”  construídos às margens do Rio Pinheiros e se unem ao WT Morumbi, ao Morumbi Corporate e ao Rochaverá.

O complexo forma um oásis urbano que colabora diretamente no controle do microclima da região. Com certificações LEED (GBC Brasil – Green Building Council Brasil ), os projetos apresentam os mais altos padrões de sustentabilidade, pois reúnem soluções como a gestão de água, de energia e dos resíduos sólidos até a redução de CO2, além de otimizar o uso de transportes e oferecer acessos à pessoas que necessitam de uma atenção especial.

O projeto está localizado na esquina entre as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Horácio Lafer, com acesso também pela rua Professor Atílio Innocenti, o terreno que ocupa metade de um quarteirão promove fruições urbanas através do térreo aberto, sem muros ou gradis, com fachadas ativas (lojas / restaurantes) distribuídas em todas as ruas, cria conexões entre as ruas e facilita o caminho dos pedestres.

O partido de arquitetura apresenta um volume minimalista com fachadas de vidro de alta performance ao longo dos 16 pavimentos da torre única, onde cada andar tem 850m² e altura de 4,68m entre os pisos. Através de um jogo de subtrações de volumes, o projeto propõe jardins suspensos dispostos num conceito de espiral onde os terraços de 110m² sobem em torno do núcleo central dos elevadores e escadas; juntas, essas áreas ajardinadas e abertas totalizam mais de 1700m² de um bosque verticalizado. A intenção é promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores que podem até tirar os sapatos e andar no meio de uma pequena floresta com vegetação densa, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade de São Paulo.

Com enfoque em biofilia e sustentabilidade, o projeto obteve a mais alta patente de certificação pelo GBC (Green Building Council), o LEED Platinum.

Localizado no mesmo quarteirão da estação de metrô Oscar Freire, o projeto faz a integração dos usos comercial e residencial através de um boulevard de acesso junto a Rebouças, criando um clima de praça, cheia de árvores, integrada à cidade. Este espaço resguarda o edifício residencial Alameda Jardins em relação à avenida, mas com grande presença na Rua Chabbad, uma rua com vocação mais residencial. O edifício comercial Oscar Freire Office marca sua presença junto a Avenida Rebouças e sua escala de 8 pavimentos harmoniza com a escala da praça de acesso.

A linguagem do edifício comercial explora uma volumetria simples que é marcada por placas laterais revestidas em vidros brancos e serigrafados, caracterizando um minimalismo que garante identidade ao volume proposto. 

O conceito contemporâneo de uso misto, com boulevard semipúblico e vitrines ao longo das calçadas garantem vitalidade ao projeto e ao bairro; assim como a presença dos jardins e os materiais nobres trazem design e elegância ao projeto.

Localizado na Av. Rebouças, entre a Av. Brigadeiro Faria Lima e a Av. Brasil, o Jardim Faria Lima é um empreendimento de uso misto com identidade marcante.

As lajes são formadas por diagonais intercaladas, solução que agrega referência ao design do projeto, além de proporcionar diferentes desenhos nos terraços dos apartamentos-tipo.

Tem mais de 28 mil m², com fachada ativa no térreo e passagem livre para os pedestres. São 24 pavimentos, sendo os 4 primeiros destinados ao embasamento de uso corporativo, sendo que sobre esta base foi planejada a área de lazer da torre residencial formada por 8 apartamentos em cada um dos 20 andares.

Grandes caixilhos metálicos, guarda-corpo em vidro e lajes demarcadas com pintura na cor branca contribuem para compor a identidade contemporânea do projeto.

O projeto está localizado no coração do bairro Itaim, em São Paulo, entre as ruas Renato Paes de Barros e Joaquim Floriano. O fato de ser um terreno de esquina trouxe grandes oportunidades, sendo o fator que norteou o partido de arquitetura, permitindo que os apartamentos tenham vista para os eixos das ruas.

O prédio dialoga com o seu entorno urbano, um bairro caracterizado por ruas arborizadas, que contempla o alargamento das calçadas, pontuadas por canteiros repletos de plantas e árvores. A vegetação tem continuidade na fachada, onde estão os terraços ajardinados. Além disso, é isento de muros e gradis, sendo o térreo marcado por um pé direito elevado com elegantes pilotis totalmente envidraçados, uma grande marquise abriga o acesso ao empreendimento

A arquitetura é caracterizada por terraços horizontais em concreto aparente e uma empena vertical revestida em concreto pigmentado com tom terroso, o que traz esbeltez à volumetria alongando o edifício – este contraponto entre horizontalidade e verticalidade é o que marca a identidade do projeto.

Previsto para ser concluído no primeiro semestre de 2025, o clube ocupará a área do antigo Hotel Transamérica, localizado bem ao lado da Marginal Pinheiros e projetado pela primeira geração do escritório na década de 1980.

O projeto aproveitou parte da arquitetura já existente do hotel. Os espaços generosos que antes abrigavam os quartos do complexo hoteleiro foram transformados em ambientes de convívio, privilegiando o fluxo das pessoas e a vista ampla e fluida entre todos os pontos do clube. Um dos maiores desafios do projeto está no uso da estrutura existente, com uma arquitetura rígida e vãos comuns daquela época. Agora os quartos do hotel deram lugar a espaços amplos com generoso pé direito.

Foram criadas novas oportunidades de circulação ao redor do clube. Algo que também está expresso na linguagem arquitetônica, na relação do edifício existente com a praia – um elemento orgânico e mais solto, que vem da natureza.

Entre os materiais usados estão pedra,  madeira e brises para filtrar a incidência dos raios solares, controlando a ventilação com eficiência.

Ponto de convergência entre a Avenida Angélica e a Rua da Consolação, densamente servido de transporte público, como metrô, ônibus e ciclovias, a localização foi um ponto estratégico para a inserção deste centro de inovação em São Paulo.

O partido de concepção no projeto é o fato do terreno conectar duas grandes avenidas e o uso dinâmico do edifício que possibilitou uma fruição pública no nível do pedestre. As lojas no pavimento térreo complementam as funções exercidas no tipo e trazem vida a essa passagem.
A volumetria simples da torre é envolta por um pórtico que recebe internamente a cor vermelha e garante maior privacidade nas laterais voltadas aos prédios vizinhos, ficando as aberturas maiores voltadas para as ruas com fachadas revestidas em vidro de alta performance.

O edifício possui 10 pavimentos de lajes corporativas totalizando aproximadamente 22.000 m². Na cobertura, um espaço coletivo de descompressão e convivência foi pensado para gerar maior integração entre os trabalhadores e realizar eventos.

Os materiais explorados são vidros de alta performance, com aplicação de serigrafia nas fachadas laterais, pergolado e caixilhos com perfil metálico, pilares em concreto aparente e acm vermelho na parte interna do pórtico.

O edifício de uso misto está localizado na Rua da Consolação, em São Paulo, um importante eixo de ligação entre o centro da cidade e a região da Av. Paulista.

O projeto arquitetônico tem como foco as diretrizes Triple A que promovem qualidade de vida, sustentabilidade e bem-estar. As soluções adotadas potencializam a vida urbana nos espaços e passeios públicos. São notáveis também as qualidades do desenho arquitetônico: o programa corporativo é dividido em uma torre com 21 andares, tendo lajes de aproximadamente 1800m² e um embasamento de 03 pavimentos com cerca de 3700m² em cada andar. Um átrio central permitiu a criação de uma praça verde no térreo, onde circulam moradores e usuários do comércio local, além de proporcionar diversidade nas fachadas e maior incidência de luz aos pavimentos corporativos no embasamento; o topo deste volume foi aproveitado como espaço de convivência, onde há um agradável jardim com vistas para a cidade.

Os materiais predominantes são vidros de alta performance, pérgolas e caixilhos metálicos que juntos marcam a identidade do projeto.

Localizado no bairro dos Jardins – São Paulo, em um terreno em “L” com acessos pela Alameda Lorena e pela Rua Haddock Lobo, perto dos melhores pontos do bairro.

Os edifícios possuem uma volumetria urbana na escala do pedestre, proporcionam uma experiência agradável tanto para os moradores, que estão na altura da copa das árvores, como para quem caminha pelas ruas, são somente 7 pavimentos. Terraços inclinados com movimentos intercalados criam jardineiras de pé direito duplo, ou seja, possibilitam um paisagismo mais robusto e inserem nas fachadas a continuidade da massa arbórea tão característica do bairro, levando a uma arquitetura biofílica. Essa composição garante uma identidade única.

O projeto é composto por 2 torres residenciais junto a cada uma das ruas. O edifício que abriga o acesso principal do conjunto, pela Alameda Lorena, possui 2 apartamentos por andar, com 322m² cada, sendo que as áreas de serviços foram alocadas ao centro, garantindo melhores vistas e insolação aos dormitórios e áreas sociais. Já a torre com frente para a rua Haddock Lobo, possui uma loja no térreo, tendo 1 unidade/andar em 372m², além de um apartamento Garden com 591 m².

Os materiais utilizados são concreto aparente, painéis ripados metálicos em tons amadeirados, amplos caixilhos de alumínio e vidro – um conjunto que promove conforto ambiental e elegância.